Este post eu li no Blog Twilight Mania e resolvi colar aqui pra vocês darem uma lida. Trata-se de uma polêmica criada em todo o Brasil que ao meu ver é desnecessária. As pessoas são livres para fazerem e pensarem o que quiserem, mas criticar uma obra literária porquê o "mocinho" decidiu respeitar a "mocinha", façam-me o favor. Quando aparece um exemplo de um cara respeitoso com a mulher o povo reclama, e se o cara é um tarado também reclamam. Vai entender....
Com vocês, o post de MÔNICA MARINHO.
Um dos assuntos que mais têm mexido com a cabeça dos anti-Crepúsculos é a questão sexual entre Bella e Edward. Na cabeça deles, é inconcebível que a mocinha da história esteja ávida para "dar" e o vampirão gostosão amarele na hora "H". Pior ainda, que ele imponha a condição de só "comê-la" depois do casamento. "Como assim?", se questionam eles. E, sem terem lido os livros (ou lido alguns trechos ou parte), baseados apenas nos filmes, chegam à conclusão que o "Edward" deve ser meio "afeminado". Os "garanhões" não se conformam com a postura do personagem de Stephenie Meyer. Afinal, é assim que a nossa cultura machista dita que deve ser: se a menina deu mole, pega. Não é assim?
Pois bem, lendo os livros e analisando a personalidade de "Edward" (descrito do ponto de vista de Bella e do seu próprio, em "Midnight Sun"), eu até acredito que se não houvesse o empecilho fatal de ser ele um vampiro, o príncipe do Volvo prata também não teria aguentado ao natural instinto masculino de ceder ao desejo. Já teria mandado ver. Afinal, oportunidade e vontade (mútua) não faltou. O problema é que ele não está a mercê apenas do desejo masculino, mas também do desejo vampírico. Ambos, se formos pensar bem, são instintos animalescos e bem irracionais. É apenas o prazer pelo prazer. Há quem diga que quando um homem está excitado, é a "cabeça de baixo" (sic) quem comanda. Agora pensem nessa irracionalidade masculina, num momento de excitação, somada à irracionalidade vampírica, cujo prazer está em satisfazer seu principal desejo: matar a eterna sede de sangue. Pensaram? Um vampiro comum, comeria Bella duas vezes, se é que me entendem. Mataria o desejo das suas duas partes: do homem e do vampiro.
Edward sabe disso e, apesar de já conseguir conter seu lado vampiro, ao ponto de estar perto de Bella, beijá-la e abraçá-la sem ceder a vontade de matá-la e provar daquele delicioso sangue que tanto o atrai, o rapaz ainda tem que controlar o lado masculino, que quer possuí-la sexualmente. Ele não pode deixar que o lado homem - que é o lado racional, que o faz se controlar - perca o controle. Ele sabe que é muito forte e desconhece como seria investir toda essa força sobre a frágil Bella, num momento de total descontrole, caso o animal assassino assuma a direção da situação. Já deve ser uma merda pra ele, ter que abraçá-la como se abraçasse um manequim feito de espuma de sabão ou de chantily, sem vê-la se desmanchar em suas mãos (ok, exagerei na comparação, mas foi só para caricaturizar a situação). Ou beijá-la sentindo seus dentes tão próximos do sangue quente pulsando em sua jugular e ainda assim não cravá-los nela. E todo esse puta sacrifício ele só faz por um motivo: porque ele se apaixonou por ela. Mais que isso: ele a ama ao ponto de não querer que nenhum mal lhe suceda. Principalmente que esse mal parta dele.
Daí Edward fica se segurando e protelando esse momento, na triste luta interior em querer tê-la e saber que só poderá fazer isso com segurança quando ela for como ele, e não querer que ela se transforme no monstro sem alma que ele acha que é. E como se não bastasse isso, ainda tem que contar com a insistência de Bella, que não entende esse conflito, e com o risco de perdê-la pro concorrente: um lobo quente e descamisado.
A gente já sabe que no final dá tudo certo. Que Edward e Bella têm o seu momento de amor. Ainda assim acho que as primeiras vezes não devem ter sido nada fáceis pra ele. Transferir o desejo de apertá-la, chupá-la (perdoem o termo, mas não encontrei outro) e mordê-la para a cama, colchão e travesseiros, deve ter lhe custado muito esforço "tântrico". E olha que, ainda assim, chegou às vias de fato. A gravidez de Bella é prova disso.
Ou seja: Edward, apesar de ser mostrado no filme como um cara inseguro e até meio bobão, é muito mais complexo e admirável. Ele escolhe não ceder ao instinto assassino por amor. Ele muda por Bella. Isto sem contar que é a primeira vez que o cara se apaixona.
Para Edward seria fácil possuí-la quando quisesse, bastaria utilizar seu poder de sedução inebriante, própria dos vampiros. Quantas vezes Bella quase desfaleceu em seus braços apenas com um quase-beijo... Apenas um olhar mais desejoso ou um sussurro lhe faria parar de respirar. Afinal, estamos falando de uma adolescente virgem e totalmente apaixonada, e de um homem lindo, extremamente sedutor e experiente. Talvez Stephenie tivesse explorado mais os desejos de ambos e descrito isso de forma mais clara se o público alvo da saga não fossem os adolescentes. No Brasil temos uma certa liberdade no que diz respeito a assuntos ligados a sexualidade nas publicações que circulam por aqui. Mas nos EUA, há uma forte fiscalização e uma grande censura no que diz respeito a este assunto. Se um livro se propõe a ser destinado ao público adolescente, então ele deve possuir um conteúdo próprio, "não proibido". Por isso tantos marmanjos que se interessaram pelos livros da saga acabam tendo a sensação de que "faltava algo". E mesmo com toda essa preocupação, a saga Crepúsculo chegou a entrar para a "lista de livros proibidos" divulgada pela Associação Americana de Bibliotecas (ALA, na sigla em inglês). O motivo? Histórias sobrenaturais e de conteúdo sexual - alega a entidade.
Para quem se interessar em ler sobre a lua-de-mel de Edward e Bella, tenho dois links de versões que tiveram que ser modificadas por Stephenie Meyer pois foram censuradas para o público em questão.
Edward sabe disso e, apesar de já conseguir conter seu lado vampiro, ao ponto de estar perto de Bella, beijá-la e abraçá-la sem ceder a vontade de matá-la e provar daquele delicioso sangue que tanto o atrai, o rapaz ainda tem que controlar o lado masculino, que quer possuí-la sexualmente. Ele não pode deixar que o lado homem - que é o lado racional, que o faz se controlar - perca o controle. Ele sabe que é muito forte e desconhece como seria investir toda essa força sobre a frágil Bella, num momento de total descontrole, caso o animal assassino assuma a direção da situação. Já deve ser uma merda pra ele, ter que abraçá-la como se abraçasse um manequim feito de espuma de sabão ou de chantily, sem vê-la se desmanchar em suas mãos (ok, exagerei na comparação, mas foi só para caricaturizar a situação). Ou beijá-la sentindo seus dentes tão próximos do sangue quente pulsando em sua jugular e ainda assim não cravá-los nela. E todo esse puta sacrifício ele só faz por um motivo: porque ele se apaixonou por ela. Mais que isso: ele a ama ao ponto de não querer que nenhum mal lhe suceda. Principalmente que esse mal parta dele.
Daí Edward fica se segurando e protelando esse momento, na triste luta interior em querer tê-la e saber que só poderá fazer isso com segurança quando ela for como ele, e não querer que ela se transforme no monstro sem alma que ele acha que é. E como se não bastasse isso, ainda tem que contar com a insistência de Bella, que não entende esse conflito, e com o risco de perdê-la pro concorrente: um lobo quente e descamisado.
A gente já sabe que no final dá tudo certo. Que Edward e Bella têm o seu momento de amor. Ainda assim acho que as primeiras vezes não devem ter sido nada fáceis pra ele. Transferir o desejo de apertá-la, chupá-la (perdoem o termo, mas não encontrei outro) e mordê-la para a cama, colchão e travesseiros, deve ter lhe custado muito esforço "tântrico". E olha que, ainda assim, chegou às vias de fato. A gravidez de Bella é prova disso.
Ou seja: Edward, apesar de ser mostrado no filme como um cara inseguro e até meio bobão, é muito mais complexo e admirável. Ele escolhe não ceder ao instinto assassino por amor. Ele muda por Bella. Isto sem contar que é a primeira vez que o cara se apaixona.
Para Edward seria fácil possuí-la quando quisesse, bastaria utilizar seu poder de sedução inebriante, própria dos vampiros. Quantas vezes Bella quase desfaleceu em seus braços apenas com um quase-beijo... Apenas um olhar mais desejoso ou um sussurro lhe faria parar de respirar. Afinal, estamos falando de uma adolescente virgem e totalmente apaixonada, e de um homem lindo, extremamente sedutor e experiente. Talvez Stephenie tivesse explorado mais os desejos de ambos e descrito isso de forma mais clara se o público alvo da saga não fossem os adolescentes. No Brasil temos uma certa liberdade no que diz respeito a assuntos ligados a sexualidade nas publicações que circulam por aqui. Mas nos EUA, há uma forte fiscalização e uma grande censura no que diz respeito a este assunto. Se um livro se propõe a ser destinado ao público adolescente, então ele deve possuir um conteúdo próprio, "não proibido". Por isso tantos marmanjos que se interessaram pelos livros da saga acabam tendo a sensação de que "faltava algo". E mesmo com toda essa preocupação, a saga Crepúsculo chegou a entrar para a "lista de livros proibidos" divulgada pela Associação Americana de Bibliotecas (ALA, na sigla em inglês). O motivo? Histórias sobrenaturais e de conteúdo sexual - alega a entidade.
Para quem se interessar em ler sobre a lua-de-mel de Edward e Bella, tenho dois links de versões que tiveram que ser modificadas por Stephenie Meyer pois foram censuradas para o público em questão.
2) http://www.scribd.com/doc/15019264/Lua-de-Mel-censurada-Edward-e-Bella-2-versao
Então, antes de fazer qualquer julgamento do personagem, se informem, para não sair falando merda por aí ou pagando mico em videozinho no youtube.
Então, antes de fazer qualquer julgamento do personagem, se informem, para não sair falando merda por aí ou pagando mico em videozinho no youtube.
3 comentários:
Um ponto importante, e que muita gente esquece, é que isso é uma história com personagens que não existem... Ou seja, é uma discussão inútil. ^^
Pelo menos pra mim! Hehehehe!
Bjssssss!
o problema não é se o personagem é real ou não, mas a situação.
o cara respeita a mulher amada e isso incomoda as pessoas.
se ele fosse um comedor tb teria críticas.
enfim... mundo bizarro!
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