quarta-feira, 14 de julho de 2010

“Os Meus 10 + Álbuns Preferidos de Rock’N’Roll, Baby!”.

Eu sempre acho uma #putafaltadesacanagem fazer listas de “Os 10 Melhores da Face da Terra”, mas eu também confesso que gosto muito disso, pra saber o que as pessoas acham e pensam sobre determinado assunto (principalmente falando de música, claro e evidente).

Por isso EUZINHA aqui vou fazer uma lista de 10 Mais também, por que eu sou foda, eu tenho opinião e o blog é MEEEUUU!

- Isso se faz de trás pra gente, não é? – pergunto Eu
- Ééééé! – Vocês respondem
- Ah, ta! – concordo.

Com vocês, os meus “Os Meus 10 + Álbuns Preferidos de Rock’N’Roll, Baby!”.

Os critérios a serem usados serão: os discos eu que eu escuto mais, aqueles que eu não enjôo, que eu curto as melodias e letras, que me trazem certo tipo de emoção, Ok?

Como todas as listas, essa também me parece injusta, pois não abrange tantas bandas de rock quanto eu gostaria e vai haver repetições de uma mesma banda. Enfim... Eu vou fazê-la assim mesmo. Vocês lêem e comentam e me dão dicas, pra ver se eu faço outra lista, revival.

10. Nevermind – Nirvana
Eu nunca possui esse disco de fato. Era a cópia do meu irmão que eu detonava. E eu ainda não o possuo. A última cópia que eu vi aqui em Natal custava R$ 40,00 e eu não tenho esse dinheiro todo pra dar num cd só. #fail Por isso eu escuto as músicas ainda soltas de um greatest hits velhinho de Nirvana que eu tenho. Será minha próxima aquisição.

Nirvana me lembra muitas coisas boas, principalmente quando eu comecei a gostar de rock. Eu escutava “Smells Like Teen Spirit” na época em que foi lançada nas rádios, mas não sabia de quem se tratava. Quando descobri quem era, já era tarde demais. Kurt estava há muito tempo morto e eu fiquei deprimida tardiamente.

Enfim... O cd é muito bom, retrata o fim dos anos 80 e o começo dos anos 90, época que eu considero como a última década em que se produziu um bom rock. Hoje em dia é todo mundo emo e sem criatividade.

Kurt nesse disco é muito direto, muito melancólico, muito agressivo, muito transparente. Muito ele mesmo.

9. X&Y – Coldplay
Essa, por incrível que pareça, foi a última banda que eu achei pra completar essa lista. Eu fiz essa merda esse post de trás pra frente. Sabia quem seria o décimo, mas o nono me deixou em dúvida. Aí me lembrei desse disco.

Adoro o clima que esse disco cria. Gosto de ouvi-lo quando estou na praia ou quando preciso relaxar. Ele é meio psicodélico e a conexão entre as quatro primeiras canções é maravilhosa.

Um amigo me apresentou ao Coldplay a um certo tempo atrás, mas eu havia ignorado até ouvir esse cd. Daí eu passei a dar mais atenção e acabei comprando os 3 primeiros discos. Gosto mais desse, por trazer psicodelia e por criar “climas”. #coisadedoido

8. Live at Leeds – The Who
Eu gosto deste álbum porque a primeira parte dele traz os maiores sucessos da banda em suas versões ao vivo, que são sempre bombásticas quando se trata de Keith Moon, Roger Daltrey, John Entwinstle e Pete Townshend.

Já a segunda parte traz a ópera rock (atóóóron!) “Tommy” na íntegra e ao vivo. Moooito bom!!! E, claro, com muita força, porque álbum ao vivo sem paixão não é a mesma coisa, concorda?

7. Standing in the Shoulder of Giants – Oasis
Eu gosto muito do estilo de bateria e a sonoridade do Oasis. Remete a antiguidade do Rock. Os caras são uns merdinhas idiotas retardados boçais, mas fazem um bom som. E esse cd traz canções que eu gosto muito: “Gas Panic”, “Where Did it all Go Wrong”, “Fucking in the Bushes” e “Go Let it Out”.

Bom pra relaxar.

Com um som mais psicodélico e com elementos eletrônicos o álbum foi considerado como um experimento da banda que estava em busca de um novo som. Standing on the Shoulder of Giants apresenta músicas diferentes do estilo Oasis, como a indiana "Who Feels Love?", a progressiva "Gas Panic!", as eletrônicas "Fuckin' in the Bushes" e "Go Let It Out". A maioria das músicas do álbum falam sobre o conturbado período pós-Be Here Now: "Gas Panic!" descreve o ataque de pânico que Noel Gallagher sofreu em 1998; "Roll It Over" fala sobre os carreiristas que se apoiaram no sucesso da banda (Robbie Williams o mais conhecido); "Little James", a primeira composição de Liam Gallagher, é sobre seu enteado e "Where Did It All Go Wrong?" fala por si mesma. O álbum alcançou o primeiro lugar nas paradas do Reino Unido e vendeu mundialmente 8 milhões de cópias.

6. Led Zeppelin I, II, III e IV – Led Zeppelin
“Essa não vale!” – diz você quando lê isso?

Quatro discos? Sim! Quatro! Porque eles estão interligados, um faz parte do outro. Uma continuação. São idênticos até em suas diferenças. Significam o começo do Heavy Metal e traz como criadores uma das melhores e mais fodas legais bandas do mundo.

É Metaaal! É cru! É simples! É anos 70, porra!!! E eu amo os anos 70!!!

Depois deles o Led fez álbuns mais elaborados, sem perder a essência, mas nada como o bom e velho rock’n’roll do começo. Eu eu só os escuto um atrás do outro, sem pensar em qual é o melhor e tal. Muito interligado mesmo.

5. Killers – Iron Maiden
Eu gosto desse disco demais! Principalmente quando estou na esteira, tentando perder meus 15kg extras.

O som do Iron nesse disco é bem forte, com aquela pegada natural que eu gosto muito, bem característica dos anos 70. O Clive Burr (bateria) arrebenta em todas as canções, principalmente em “Genghis Khan” e “Another Life”. Steve Harris sempre também mostrando que é o melhor entre os melhores baixistas do mundo, com sua sincronia perfeita entre a bateria e as guitarras. To pra ver uma harmonia boa como essa nessas bandinhas atuais.

A temática também me atrai. Cheguei a ouvir esse cd antes de dormir por certo tempo. Doido né?

4. Diorama – Silverchair
Lembro-me de ter ouvido esse Cd a primeira vez e de ter a certeza de que amava muito essa banda e o Daniel Johns: Um compositor incrível que evoluiu ao longo do tempo, juntando todas as suas experiências de vida e transformando em música. Ele consegue ser sensível e agressivo ao mesmo tempo e o Diorama trouxe muitas coisas boas nesse aspecto.

Temos uma mistura de Rock Alternativo, do bom e velho grunge, um pouco de Heavy, e o que eu mais gosto, que é misturar o Rock com a música clássica. A pegada melancólica e depressiva do álbum anterior – Neon Ballroom – ainda existe aqui de certa forma.

Este é, a meu ver, o melhor álbum do Silverchair.

Atenção especial a “Tuna in the Brine” e “Across the Night”.

3. A Saucerful of Secrets – PINK FLOYD
Esse é o primeiro álbum do Pink Floyd que eu tô citando. Se eu fosse parar pra escolher direito, acho que os meus 10 + , com certeza, seriam todos de Floyd, o que soa injusto pra mim (por não incluir mais discos deles) e pra vocês (que vão em taxar de alienada). Rá!

Esse é um dos meus discos preferidos EVER! Why? Porque ele é psicodélico. Ele tem letras lindas. Ele tem "Let There Be More Light", "Remember a Day", "Set the Controls for the Heart of the Sun", “See Saw” e - a minha preferida - “Jugband Blues”. Ele também tem a engraçadíssima “Corporal Clegg” e a louquíssima “A Saucerful of Secrets”.

Nesse disco também reconhecemos o chamado “Space Rock”, termo usado para músicas que quando você ouve você acha que está no espaço sideral (dããã!).

2. Is There Anybody Out There? The Wall Live 1980-81 – PINK FLOYD
Is There Anybody Out There? The Wall Live 1980-81 é um duplo álbum ao vivo dos Pink Floyd editado no ano 2000.

Este álbum foi gravado por James Guthrie em 1980 e 1981 quando os Pink Floyd tocaram ao vivo o legendário The Wall em Earls Court, Londres. O álbum chegou ao 19º lugar na tabela Billboard 200 e atingiu a platina (1 milhão de cópias vendidas) em maio de 2000 nos Estados Unidos. As apresentações ficaram marcadas pela presença de duas faixas que não tem no disco de estúdio, são elas: "What Shall We Do Now" & "The Last Few Bricks".

Daí você me pergunta: Por quê não colocou o “The Wall”, álbum de estúdio???

E eu respondo: Motivo 1) presença de duas faixas que não tem no disco de estúdio, são elas: "What Shall We Do Now" & "The Last Few Bricks", já dito acima; Motivo 2) ao vivo ele é muuuuito melhor, pois toda a raiva do Waters contra seus companheiros de banda está expressa nos seus gritos. Muahahahaha!! Além do mais o Floyd ao vivo nessa época era muito show! Nada como uma boa e velha banda de rock em plena atividade e cheia de raiva e angústia inflamando o palco. Atóóóóron!!!

1. Dark Side of the Moon – PINK FLOYD
(The) Dark Side of the Moon (ou pela abreviatura DSotM; O "The" inicial é incluído em algumas versões do título) é um álbum conceptual de 1973 do Pink Floyd, que fala sobre as pressões da vida, como tempo, dinheiro, guerra, loucura e morte. Este álbum está na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame.

A escolha deste para ser o número 1 é tão óbvia que nem merecia comentários, mas como ele é um disco foda massa eu vou comentar assim mesmo.

Foi com esse disco que eu descobri que PINK FLOYD é a maior e melhor banda de rock do mundo. Sem essa de Bitous. Bitous é alienação. Não desmereço a importância deles, mas o que o Pink Floyd fez vai além do que qualquer outra banda poderia fazer.

Você nunca vai ver na história do Rock uma banda fazer o que esses 4 caras fizeram. É impossível! É único! É extraordinário e eu creio nisso tanto quanto eu creio que Jesus Cristo é meu Salvador, Deus feito carne.

Pegue esse cd, coloque no seu aparelho de som, apague a luz, deite na cama e relaxe ouvindo. E entre nessa viagem. Entrem mesmo, porque o próprio David Gilmour disse que nos inveja por nunca ter tido a experiência de comprar esse álbum e ouvi-lo pela primeira vez. Ele concebeu, criou, gravou, mas nunca sentou e ouviu ele como nós temos essa sorte. Então deixe de coisa! Sente, escute e aproveite.

Eu gosto muito desse álbum porque ele é completo em termos criativos. Tem letras fortes, o som é único. É cru e ao mesmo tempo inovador, moderno praquela época.

Se eu tivesse uma banda e fosse fazer um disco, eu queria que ele tivesse esse tipo de sonoridade. Os anos 70 podiam ser “pobres” se você comparar INJUSTAMENTE com a tecnologia de hoje, mas nunca você vai ouvir música boa hoje como se ouvia naquela época. Falo sério! Hoje é tudo limpo, sintetizado, ‘photoshopado’. Não há nada clean, nada real, nada simples como era antigamente.

Bons tempos aqueles, e eles não voltam mais.

É isso aí!! Lista feita. Agora podem soltar os cachorros!! (por favor, nada de Rotweillers #humornegro).

Xoxo,
Tata

9 comentários:

Debs disse...

Eu tava achando estranho vc dizer que escuta Iron Maiden enquanto faz esteira, até vc dizer que escuta pra dormir. Só Dona Tata mesmo pra fazer isso, viu! kkkk.. E eu nem preciso dizer que eu já sabia que ia da DSoTM no topo, preciso? Tão a sua cara. :)

Debs disse...

Ah.. Outra coisa que eu ia comentar, é que eu me sinto super 'culpada' por não conhecer toda a discografia do Pink Floyd. Meus conhecimentos se resumem ao Dark Side, The Wall e mais umas músicas perdidas aqui e ali. Então, para curar esse meu defeito grave de personalidade musical, você fazia o grande favor de gravar pra mim todos os cds da banda? Eu te arrumo os CDs.. Ou então levo um pendrive, se você tiver em mp3. :D

Carol disse...

Curti muito seu Top 10 musical! Eu sou meio tonta pra listas, inda mais musicais... Pq eu sou tonta pra gravar nome de discos! Sério! Eu gosto de bandas e músicas e nem sempre elas estão num msm CD, enfim... ^^

Mas o "Killers" eu amooooo!!!!! Hahaha!

Bjsssss!

Ana Marrie disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Ana Marrie disse...

Oi, só agora entrei no meu email e vi que tinha comentário no blog. ^^

Essa coisa de acreditar e não acreditar até que poderia ser complicada, em outros tempos eu diria que é, mas atualmente é-me bem prático. Os evangélicos (em sua maioria) são pessoas desagradáveis de lidar, mas há também aqueles que são pessoas amáveis. Confesso que não conheço nenhum evangélico amável e legal de se conversar, mas não duvido que exista.

Eu não acredito nem em céu e nem em inferno porque eu não sou cristã. E eu só acredito que vá pra um dos dois lugares quem acredita que eles existem. Entende? Tipo, uma vez eu li que se você acreditasse tudo seria possível, até o impossível e eu aplico esse pensamento a tudo. Eu tenho uma visão de deus e crenças completamente diferente das pessoas e vivo bem assim, o que eu não suporto é que alguém venha me dizer como eu devo ou não acreditar, sendo que eu não faço isso com ninguém. Nem com evangélicos. Se eu te contar uma coisa que aconteceu comigo e com um amigo em relação a evangélicos, você vai detestá-los ainda mais.

Um dia, saímos eu, um amigo meu e depois a namorada dele apareceu. Nós estávamos na praça da cidade sentados num banco conversando. De repente, chegou um grupo de evangélicos (deviam ter entre 25 e 30 anos), um rapaz veio falar conosco para irmos à igreja dele e blá-blá-blá. Aí ele contou como tinha sido a vida dele e tal e que ele só melhorou depois que se converteu a cristo. Eu fiquei na minha, nós ficamos na nossa. Do nada, o cara começou a falar (acho que percebeu nossa indiferença) que nenhum de nossos sonhos ia se realizar porque os sonhos dele não se realizaram, que nós nunca seríamos felizes se não nos convertêssemos a cristo e mais um monte de absurdos. Eu fiquei atônita porque foi um absurdo ENORME! É completamente inconcebível pra mim, dizer pra uma pessoa, qualquer que seja essa pessoa, que nenhum dos sonhos dela irá se realizar e que ela é uma idiota e vai arder no fogo do inferno porque pensa que vai conseguir realizar seus sonhos. Isso não se diz pra ninguém. Sonho é sonho, é individual. Ninguém tem nada a ver com seus sonhos. Depois desse dia, eu realmente fiquei com o pé atrás em relação a eles, mas ainda acredito que existam evangélicos agradáveis por aí, em algum lugar de nosso planeta.

Enfim... Eu escrevi tanto que nem lembro mais o que eu ia dizer. e_e

xD

Rozanna disse...

Eu odeio comentar no blog dos outros... sei lá, chato... mas eu comento só pq é vc... e o post ficou legal, viu?
hehehe
bjoks

Unknown disse...

Eu naum tenho nenhum preferido!

Monica Marinho disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
MetalRoute disse...

Gosto do seu blog, porém, tenho algo a comentar sobre este post.
Coldplay não é "Rock N' Roll", desculpa mas a sua definição de rock, está muito bagunçada.
Nada contra Nirvana, pois eu também gosto, porém, é Grunge, com um punk rock e alternative, e uma mescla de algo parecido com heavy em alguma que outra música.
Silverchair é rock n roll, O.o
Oh my god
De resto, pode se considerar.